Este mês está acontecendo em Dakar, no Senegal, a 3ª edição do Festival Mundial das Artes Negras. Este não é “mais um festival” de arte africana, é um mega evento de 22 dias que põe em evidência toda a riqueza da arte negra na África e no mundo.
Este evento sempre ocorreu em épocas determinantes da história do continente, primeiro em 1966, década em que a maioria dos países consolidou sua independência às metrópoles européias, principalmente Paris, Londres e Lisboa. Sua segunda versão aconteceu em 1977, época em que a África se degladiava com ela mesma pela estabilidade política e econômica nos anos pós-independência. A década de 70 foi marcada por ditadores sanguinários, comunismo africano, muitas guerras civis e muito caos.
Agora, em 2010, a África parece passar por mais uma transformação. O mundo está redescobrindo o continente, desta vez de maneira menos presunçosa e dominadora. Vários países estão de olho nas riquezas naturais, no mercado consumidor potencial e todo o lado a ser descoberto da África. Nessa era de mudança de eixo econômico, China, Brasil, Índia, Rússia, EUA e Europa estão todos de “olho gordo” no continente e todo seu potencial inexplorado.
Agora, em 2010, a África parece passar por mais uma transformação. O mundo está redescobrindo o continente, desta vez de maneira menos presunçosa e dominadora. Vários países estão de olho nas riquezas naturais, no mercado consumidor potencial e todo o lado a ser descoberto da África. Nessa era de mudança de eixo econômico, China, Brasil, Índia, Rússia, EUA e Europa estão todos de “olho gordo” no continente e todo seu potencial inexplorado.
A África está cada vez mais estável politicamente, há cada vez mais democracias e o continente apresenta vários dos países com maior crescimento econômico do mundo. Ainda há infinitos problemas a serem resolvidos, mas tudo indica que estão no caminho certo.
Este festival é um evento de grandes proporções e tem o Brasil como convidado de honra. Temos a segunda maior população negra do mundo, perdendo apenas para a Nigéria. Nada mais justo que participarmos do Festival Mundial das Artes Negras. A diáspora africana para o Brasil nos tempos dos navios negreiros nos deixou como herança, entre outras coisas, uma eterna ligação íntima com o continente negro. Há várias apresentações brasileiras de todas artes programadas para o festival.
Abaixo um filme de apresentação sobre o festival que está acontecendo em Dakar (legendado pela minha esforçada pessoa...)
Pra quem se interessar neste evento que mexe com a África, acessar o link oficial:
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